SÃO PAULO – O governo estadual confirmou nesta segunda-feira (28) que irá reajustar a Tabela SUS – Sistema Único de Saúde – para assegurar a manutenção e a ampliação do atendimento prestado à população. A medida, que também atende às reivindicações do deputado Edmir Chedid (União), consiste na complementação do valor que as unidades recebem atualmente do Ministério da Saúde.
“Na prática, hospitais e Santas Casas receberão até cinco vezes mais o valor da Tabela SUS praticado em nível nacional. Esta era uma das reivindicações mais antigas que tinha feito ao governo estadual para auxiliar nossas instituições e, consequentemente, a comunidade de baixa renda ou que vive em situação de vulnerabilidade social dependente da rede pública”, afirmou.
De acordo com o parlamentar, a “Tabela SUS Paulista” – como a medida foi denominada pelo governo estadual –beneficiará diretamente 354 hospitais em todas as regiões do Estado, assim como as entidades autárquicas, filantrópicas e as Santas Casas. “Atualmente, estes equipamentos representam quase 50% do atendimento hospitalar registrado na rede pública de saúde”, disse.
Edmir Chedid explicou ainda que, a partir da “Tabela SUS Paulista”, o governo irá remunerar os procedimentos de “forma mais correta e justa”. “Afinal, a intenção é não só manter hospitais as Santas Casas em operação, mas abrir mais leitos. Nos próximos meses, acredito que será possível aumentar a quantidade dos procedimentos que são realizados à comunidade”, comentou.
O recurso destinado à medida será 100% do Tesouro Estadual. “Agora, poderemos corrigir a defasagem provocada pela falta de correção da tabela nacional do SUS. Para se ter uma ideia, há 20 anos os valores não são reajustados, impactando diretamente nas unidades públicas de saúde. O investimento anual adicional do governo do Estado de São Paulo será de R$ 2,8 bilhões”, concluiu.
Imagem: Edmir Chedid afirmou que medida irá remunerar hospitais e Santas Casas de forma mais justa e correta.
Reajuste
Entre os procedimentos reajustados com a “Tabela SUS Paulista” estão as cirurgias de apêndice (o valor passará de R$ 414,62 para R$ 1.865,79) e de vesícula (de R$ 996,34 para R$ 4.483,53). Para incentivar partos normais no SUS, o valor pago pelo governo sairá de R$ 443,40 para R$ 2.217,00. Os reajustes anunciados pelo Estado valem para cerca de 5 mil procedimentos hospitalares.
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Anselmo Dequero
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