Relatório da ONU alerta para perigo de uso excessivo de remédios

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SÃO PAULO – A utilização excessiva de medicamentos poderá matar 10 milhões de pessoas ao ano até 2050, segundo relatório de entidades ligadas à Organização das Nações Unidas (ONU). De acordo com o documento, encaminhado nesta segunda-feira (29) ao deputado Edmir Chedid (DEM) – membro da Comissão de Saúde –, o prejuízo à economia poderá ser catastrófico.

O parlamentar explicou que a estimativa é que, até 2030, a resistência antimicrobiana leve cerca de 24 milhões de pessoas à extrema pobreza. Atualmente, pelo menos 700 mil pessoas morrem todos os anos devido a doenças resistentes a medicamentos – incluindo 230 mil por causa da chamada tuberculose multirresistente. “Estas informações são preocupantes”, complementou.

O relatório recomenda priorizar planos de ação nacionais e estaduais para ampliar os esforços de financiamento e capacitação, implementar sistemas regulatórios mais fortes e de apoio a programas de conscientização ao uso responsável de antimicrobianos, assim como investir em pesquisas e no desenvolvimento de mais tecnologias para combater a resistência antimicrobiana.

“O documento afirma que mais e mais doenças comuns, incluindo infecções do trato respiratório, infecções sexualmente transmissíveis e infecções do trato urinário estão se tornando intratáveis. O mundo, segundo a ONU, já está sentindo as consequências econômicas na saúde na medida em que medicamentos cruciais se tornam ineficazes ante os desafios”, finalizou Edmir Chedid.

 

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Informações:
Anselmo Dequero
Assessor de Imprensa
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