SÃO PAULO – O Alesp Sem Papel, iniciativa do programa Alesp Preserva, instituído para reduzir o consumo de papel na Assembleia Legislativa de São Paulo, já apresenta resultados significativos. Em 2021, foram economizadas 180 mil folhas de papel. O que antes se amontoava em pilhas de documentos, agora vai para o banco de dados do computador, por meio de um programa de gestão administrativa.
“O Alesp Sem Papel nasceu em 2019 para diminuir a quantidade de circulação de papel e dos custos, bem como para promover a praticidade no Poder Legislativo. Num ano, 25.368 processos já foram elaborados no sistema eletrônico, o que representa uma economia alcançada. Na natureza, inúmeros litros de água e 18 árvores foram poupadas com esta iniciativa”, afirmou Edmir Chedid.
De acordo com uma pesquisa do Instituto Akatu, para a produção de um quilo de papel são necessários 540 litros de água. A agricultura aparece em primeiro lugar no ranking de consumo de água, com 70%, seguido pela indústria, com 22%, e, por último, as residências, escolas e hospitais, com 8%. “Os números comprovam que estamos no caminho certo aqui na Alesp”, acrescentou.
A primeira etapa da adoção do programa, relacionada à implantação do sistema, já foi concluída. “No momento, ocorre o levantamento dos processos para serem implementados no sistema como servidores, que anteriormente eram processos administrativos físicos utilizados para, por exemplo, solicitações de almoxarifado, memorandos, nomeação, exoneração e outros”, concluiu.
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Anselmo Dequero
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