Edmir Chedid pede empenho do Estado no combate ao Aedes aegypti

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SÃO PAULO – O Poder Executivo, por meio da Secretaria de Estado da Saúde, deverá intensificar com os municípios as atividades de controle e erradicação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da chikungunya, dengue, febre amarela urbana e zika vírus. A afirmação é do deputado Edmir Chedid (DEM), membro efetivo da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.

De acordo com o parlamentar, a expectativa é de que as atividades sejam intensificadas já neste período de carnaval para evitar o surto das doenças. “Temos solicitado a intervenção do governo estadual nos municípios para barrar a proliferação do mosquito Aedes aegypti. Neste ano, segundo as projeções do governo federal, teremos grande incidência das doenças em nosso país”, completou.

Até o fim de janeiro, o Estado de São Paulo havia confirmado 10.890 casos de dengue, com dois óbitos (em Osvaldo Cruz e Presidente Venceslau). Também houve oito casos de chikungunya e um de zika vírus. “Estes números demonstram queda em comparação a janeiro de 2019, quando houve 24.640 casos e 17 mortes. Mesmo assim, estamos bastante preocupados com nossa população”, disse.

Edmir Chedid explicou que 80% dos criadouros do mosquito Aedes aegypti estão dentro das residências. Por esse motivo, o parlamentar alerta sobre a importância de haver integração entre as políticas públicas de governo e a mobilização da própria população. “Todo cuidado é pouco, visto que, nesta época do ano, o mosquito consegue completar seu ciclo em apenas 10 dias”, complementou.

Disponível em Áudio

 

 

Cenário Epidemiológico
No ano passado, foram 403.258 casos de dengue, com 265 óbitos; e 72 casos de zika vírus e 314 de chikungunya, sem óbitos. Ainda com relação à dengue, no primeiro mês deste ano, 10 municípios concentram 42,2% dos casos: Ribeirão Preto (1.076); Votuporanga (756); Catanduva (610); Potim (519); Mococa (371); Guararapes (356); Lorena (245); Cruzeiro (241); São Paulo (219) e Lucélia (212).

Em nível nacional, foram registrados 1.544 casos de dengue e 782 mortes em decorrência da doença. O número de óbitos representa aumento de 488% em relação a 2018, ano considerado atípico pelo Ministério da Saúde. Os dados de registro de zika vírus ainda estão baixos no Brasil (o Ministério da Saúde também descarta um surto da chikungunya, este ano, no Brasil).

 

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Informações:
Anselmo Dequero
Assessor de Imprensa
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