SÃO PAULO – O Programa Saúde da Mulher Paulista, estabelecido a partir da Lei sancionada pelo governo estadual, irá ampliar as medidas de prevenção, tratamento e controle de câncer de mama e de colo de útero. A iniciativa, que atende às reivindicações do deputado Edmir Chedid (União), ainda possui foco nos serviços assistenciais à população feminina dos 645 municípios do Estado.
De acordo com o parlamentar, a iniciativa deverá reunir metas e objetivos específicos, como a redução da taxa de mortalidade, o aprimoramento de políticas públicas, a formação de profissionais para o atendimento especializado e a efetivação e o aperfeiçoamento dos serviços de saúde oferecidos gratuitamente às mulheres. “Uma medida importante à comunidade”, afirmou.
Edmir Chedid explicou que, além do desenvolvimento de estratégias intersecretariais de prevenção, detecção, tratamento e controle do câncer de mama e de colo de útero, o programa prevê a evolução de ações relacionadas aos exames ginecológicos de rotina, como mamografia e Papanicolau. “O mais importante é que essa iniciativa do governo estadual vai beneficiar as mulheres de baixa renda ou as que estão vivendo em situação de vulnerabilidade social”, declarou.
“Especificamente no caso do exame de mama, a Lei em vigor prevê prioridade às mulheres na faixa entre 40 anos e 70 anos de idade com histórico familiar de câncer mamário e/ou nódulos; que estejam em tratamento para a doença, assim como para as mulheres que necessitam de avaliações periódicas ou diagnóstico de urgência mediante uma prescrição médica”, acrescentou.
Programa
O Programa Saúde da Mulher Paulista engloba ainda a assistência obstétrica e neonatal de forma integral. Além disso, ampliará a prevenção e o tratamento de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão. As medidas vão mobilizar diversos equipamentos públicos, como Ambulatórios Médicos de Especialidades (AMEs), Hospitais da Mulher e Unidades Básicas de Saúde.
O Instituto Nacional de Câncer indica que, a cada 100 mil mulheres aqui do Estado de São Paulo, mais de 84 deverão ter câncer de mama (estimativa entre 2023 e 2025). “Três a cada 10 casos oncológicos entre mulheres são mamários, o que reforça a importância dessa atenção especial para prevenir e tratar de forma adequada as nossas pacientes”, finalizou o deputado Edmir Chedid.
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Anselmo Dequero
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