SÃO PAULO – O Conselho Federal de Medicina (CFM) divulgou um levantamento que aponta os gastos dos municípios na saúde de cada habitante durante o ano de 2017. Na lista, encaminhada nesta terça-feira (22) ao presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, deputado Edmir Chedid (DEM), estão 15 municípios que integram o Circuito das Águas e a Região Bragantina.
Neste levantamento, Águas de Lindoia, Amparo, Lindoia, Monte Alegre do Sul, Serra Negra e Socorro (Circuito das Águas), além de Atibaia, Bom Jesus dos Perdões, Bragança Paulista, Jarinu, Joanópolis, Pedra Bela, Pinhalzinho e Tuiuti (Região Bragantina), estão acima da média nacional, estimada pelo CFM em R$ 403,37 na saúde de cada habitante referente ao ano de análise do estudo.
“O melhor desempenho foi identificado na prefeitura de Jarinu, que investiu R$ 934,99 na saúde de cada habitante, seguido por Atibaia (R$ 683,34) e Amparo (R$ 645,58). Nestes últimos dois municípios é importante lembrar a colaboração direta dos Ambulatórios Médicos de Especialidades (AMEs), que conquistamos junto ao governo estadual nos últimos anos”, afirmou o parlamentar.
Vargem ficou abaixo da média nacional, com R$ 360,27 investidos na saúde de cada habitante. “Apesar dos avanços na saúde pública, o município depende de serviços oferecidos por Bragança Paulista para a maioria dos procedimentos médico-hospitalares. No levantamento, Bragança Paulista aparece com R$ 548,06 de investimento, 7,36% a mais do que a média nacional”, complementou.
Os municípios das regiões sudeste e sul foram os que apresentaram maior participação no financiamento do gasto público em saúde, consequência, segundo o CFM, de sua maior capacidade de arrecadação. “A expectativa é de que estes números sejam maiores neste ano como reflexo do crescimento econômico, que, apesar de bastante tímido, poderá resultar em melhorias aos municípios.”
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Ranking Nacional
Com 839 habitantes, Borá (SP) lidera o ranking de gastos per capita na saúde, com R$ 2.971,92 gastos em 2017. Em segundo lugar aparece Serra da Saudade (MG), cujas despesas em ações e serviços de saúde alcançaram R$ 2.764,19 por pessoa. Na outra ponta, entre os que tiveram menor desempenho na aplicação de recursos, estão Cametá (R$ 67,54) e Bragança (R$ 71,21), no Estado do Pará.
Entre as capitais, Campo Grande assume a primeira posição, com gasto anual de R$ 686,56 por habitante. Em segundo e terceiro lugares estão São Paulo e Teresina, onde a gestão local investiu, respectivamente, R$ 656,91 e R$ 590,71 por habitante em 2017. Já as capitais com menor desempenho são Macapá, com R$ 156,67; Rio Branco, com R$ 214,36; Salvador e Belém (R$ 245 por pessoa).
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Anselmo Dequero
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