SÃO PAULO – A proliferação das “pragas urbanas”, como baratas e escorpiões, pode estar diretamente associada ao contínuo crescimento dos centros urbanos e também aos consequentes hábitos irregulares da comunidade em acumular entulho e objetos, explicou nesta quarta-feira (09) o presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa (Alesp), deputado Edmir Chedid (DEM).
De acordo com o parlamentar, as “pragas urbanas” possuem alta capacidade adaptação e de reprodução; no caso de escorpiões, por exemplo, o veneno liberado pelo animal pode trazer sérias consequências para os adultos e levar ao obtido as crianças menores de sete anos de idade. “Por isso, temos orientado que é preciso ter muita atenção e cuidado principalmente nesta época do ano.”
Edmir Chedid explicou que as elevadas temperaturas do verão associadas às chuvas recorrentes desse período fazem justamente com que baratas e escorpiões procurem por proteção em locais onde haja entulho e objetos acumulados de forma irregular, como nos quintais das residências e em terrenos baldios. “Baratas e escorpiões vivem sob o entulho e objetos depositados irregularmente.”
As baratas vivem na rede de esgoto e nos locais onde haja entulho e objetos descartados. Esses insetos servem como alimento para os escorpiões, que acabam se adaptando a esses habitats. “Por isso, quanto maior for a taxa de crescimento populacional, maior a geração de resíduos e a invasão do ambiente natural desses insetos e animais, que se deslocam para próximo do homem”, comentou.
Hábitos Simples
Para evitar a proliferação das “pragas urbanas” é necessário manter a higiene e sempre cuidar do ambiente onde se vive. Hábitos simples, como evitar entulho, o acúmulo de objetos e a limpeza regular dos jardins e das caixas de gordura, podem garantir a tranquilidade da família e dos vizinhos. Além disso, a colocação de rodo de vedação sob as portas torna-se essencial para conter as pragas.
Também é importante instalar tampas abre e fecha nos ralos, estocar materiais afastados das paredes e acima do solo, vedar frestas e fendas nas alvenarias e fazer periodicamente o controle de baratas por meio da orientação de um especialista. “Basta ter disciplina e muita consciência para evitar baratas e escorpiões. Essas medidas são simples e devem ser realizadas periodicamente”, completou.
Baratas e Escorpiões
Em áreas urbanas as espécies de baratas mais comuns são duas: a barata de esgoto (Periplaneta americana) e a francesinha ou alemãzinha (Blatella germanica). São ativas principalmente à noite quando deixam seus abrigos à procura de alimentos (possuem hábitos alimentares variados, preferindo àqueles ricos em amido, açúcar ou gordurosos; podem alimentar-se também de papéis).
Já o escorpião mais comuns no Estado de São Paulo é o da espécie Tityus serrulatus (amarelo), que tem um veneno potente se comparado ao de outras espécies encontradas no país (o escorpião amarelo é encontrado embaixo de cascas de árvores). Esta espécie também é bastante encontrada no Distrito Federal, além do Espírito Santo, Bahia, Goiás, Minas Gerais, Paraná e Rio de Janeiro.
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Anselmo Dequero
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