SÃO PAULO – O governo estadual elaborou duas cartilhas para garantir o acesso da comunidade às informações sobre cuidados e compartilhamento das medidas relacionadas aos procedimentos apropriados em desastres naturais. Esta iniciativa, que também atende a reivindicação do deputado Edmir Chedid (União), foi desenvolvida pela Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil.
O Mapa de Risco Comunitário – como o material foi denominado pelo Poder Executivo – tem por finalidade assegurar o acesso às informações técnicas já disponíveis em meios digitais por intermédio de uma linguagem didática e de fácil entendimento para qualquer cidadão. O material, disponibilizado no formato digital pelo governo, é considerado inédito em nível nacional.
De acordo com a Coordenadoria, as cartilhas possuem comunicação bastante visual. O conteúdo orienta sobre como identificar os sinais de um deslizamento ou de uma inundação antes que os eventos ocorram e, desta forma, organizar o abandono do local. Placas de identificação e cuidados que podem preservar o ambiente local e a vida também estão disponíveis nestas publicações.
Desenvolvidas em parceria com a Secretaria da Comunicação, Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e Instituto de Pesquisas Ambientais (IPA), as duas cartilhas possuem manual de instrução e espaço para que o gestor municipal insira as informações das áreas de risco municipais; além disso, ainda poderão ser inseridas rotas de fuga, pontos de encontro e locais de abrigo.
A partir da adequação da cartilha com informações da área de risco no município, o material poderá ser impresso. A sugestão é que o material seja distribuído pelo município às pessoas que estiverem habitando, trabalhando, transitando ou, de algum outro modo, utilizando aqueles locais. O modelo será fornecido às Defesas Civis municipais para que possam realizar as adequações.
O uso das cartilhas pelo município independe da existência prévia de qualquer instrumento técnico de identificação e de mapeamento de risco – para que as cartilhas sejam utilizadas, basta que o município identifique áreas onde ocorram eventos relacionados a deslizamentos ou inundações. O primeiro município a aderir ao projeto foi Francisco Morato (Região Metropolitana de São Paulo).
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