SÃO PAULO – O presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, deputado Edmir Chedid (DEM), declarou nesta quinta-feira (28) que o número de casos prováveis de dengue registrados no país em janeiro deste ano mais que dobrou em comparação ao mesmo período de 2018. Até o dia dois de fevereiro, o aumento era de 149%, passando de 21.992 para 54.777 casos prováveis.
Neste período, foram registradas cinco mortes pela doença, duas em Goiás e uma em São Paulo, Tocantins e Distrito Federal. Em 2018, foram notificados 23 óbitos por dengue. “Os números são suficientes para que as atividades de eliminação de focos do Aedes aegypti desenvolvidas nos municípios sejam intensificadas. A comunidade também tem responsabilidade neste trabalho”, completou.
Edmir Chedid disse que a região Sudeste – onde está São Paulo – concentra 60% (32.821) do total de casos registrados no país em 2019. Em seguida, estão as regiões Centro-Oeste, com 10.827 casos de dengue; Norte, com 5.224 casos; Nordeste, com 4.105 casos; e Sul, com 1.800 casos. “Infelizmente, São Paulo registrou aumento de mais de 1.000% no número de casos de dengue”, lamentou.
O Tocantins também registrou aumento superior a 1.000%, de 210 para 3.085 casos prováveis (1.369%). “O trabalho de combate ao mosquito Aedes aegypti começa em casa, com cuidados simples que podem beneficiar toda a comunidade. Não deixe água limpa armazenada, pois serve de criadouro para o mosquito. Denuncie se identificar grande concentração de criadouro”, finalizou.
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Chikungunya e Zika
Em relação ao chikungunya, o país apresentou uma redução de 51% nos casos este ano em relação ao mesmo período de 2018. Até o dia dois de fevereiro, foram registrados 4.149 casos prováveis de infecção contra 8.508 casos notificados no ano passado. No mesmo período, foram notificados 630 casos de infecção pelo vírus Zika – uma redução de 18% em relação ao mesmo período de 2018.
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Anselmo Dequero
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