SÃO PAULO – O número dos casos e óbitos por Aids no país foi reduzido em 16% nos últimos quatro anos, segundo o presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, deputado Edmir Chedid (DEM). Entre os fatores, garantiu o parlamentar, estão a ampliação do acesso à testagem, a garantia do tratamento gratuito e a consequente melhora do diagnóstico realizado pela rede pública.
A redução do tempo entre diagnóstico e início do tratamento também podem ter contribuído para a redução do número de casos da doença. “Os dados mostram que 73% das novas infecções por HIV registradas pelo Ministério da Saúde ocorreram entre pessoas do sexo masculino, sendo que 70% dos casos foram registrados entre homens que estão na faixa etária de 15 a 39 anos”, afirmou.
Os números confirmados pelo parlamentar revelam que, de 1980 a junho de 2018, foram identificados 926,7 mil casos de Aids no Brasil (40 mil novos casos anualmente). Em 2012, a taxa de detecção da doença era de 21,7 casos para cada 100 mil habitantes; em 2017, o índice era de 18,3 casos. No mesmo período, a taxa de mortalidade passou de 5,7 óbitos para cada 100 habitantes para 4,8 óbitos.
“O Ministério da Saúde apontou uma redução muito significativa da transmissão vertical do HIV – quando o bebê é infectado durante a gestação – entre 2007 e 2017. A taxa caiu 43%, passando de 3,5 casos para cada 100 mil habitantes para 2 casos. Mas ainda é bastante preocupante e todos devem estar atentos à prevenção para se evitar o contagio da doença, que ainda não tem cura”, garantiu.
Autoteste
Edmir Chedid explicou que, a partir de janeiro de 2019, a rede pública de saúde passará a oferecer o autoteste de HIV para populações-chave e pessoas em uso de medicamento de pré-exposição ao HIV. A previsão é que sejam distribuídas 400 mil unidades do teste, inicialmente nos municípios de Piracicaba, Ribeirão Preto, Santos, São Bernardo do Campo, São José do Rio Preto e São Paulo.
Combate
O Dia Mundial de Combate à Aids é comemorado em 1.º de dezembro e tem por finalidade alertar toda a sociedade sobre essa doença. A data foi escolhida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e é celebrada anualmente desde 1988 no Brasil, um ano após a Assembleia Mundial de Saúde que fixou a data de comemoração. “Conheça as ações em seu município e as divulgue”, concluiu Edmir Chedid.
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Anselmo Dequero
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