Número de casos de doenças caiu 76,35% em 2016 em comparação com o ano anterior, segundo o governo do Estado.
SÃO PAULO – A Secretaria da Saúde realizou um Encontro Estadual de Arboviroses para aprimorar as estratégias de combate à dengue, chikungunya e febre amarela. No evento, prefeitos e secretários de Saúde receberam orientações sobre a situação das doenças, as formas de combater o Aedes aegypti e medidas de higienização e imunização adotadas em relação à febre amarela.
A iniciativa foi considerada essencial pelo 2º secretário do Poder Legislativo, deputado Edmir Chedid (DEM), para que os municípios possam executar a atualização dos dados sobre estas doenças, que aparecem como a principal preocupação entre os gestores públicos municipais. “É importante que todos os municípios possam fazer um trabalho em conjunto com Estado e União”, disse.
Edmir Chedid ressaltou ainda que esta preocupação se deve ao fato de as arboviroses, doenças causadas pelos chamados arbovírus (vírus da dengue, zika vírus, chikungunya e febre amarela), estarem presentes em praticamente 50% do território estadual. “A própria Secretaria da Saúde confirmou que a metade dos municípios está na área considerada de risco para estas doenças”, lembrou.
As providências adotadas pelo governo estadual, também de acordo com o parlamentar, têm contribuído para reduzir a incidência de doenças originárias de arboviroses em São Paulo. “O combate ao Aedes aegypti tem que começar em casa. Este é um trabalho cuja responsabilidade é de todos nós, não somente dos governos do Estado e da União. Temos que evitar uma calamidade”, finalizou.
Redução de Casos
O Sistema de Informação de Agravos de Notificação informou que o número de casos de doenças originárias de arboviroses caiu 76,35% em 2016 em comparação com o ano anterior. O número de 684.360 casos registrados em 2015 foi reduzido para 162.053 casos no ano passado; já o número de óbitos teve queda de 80%, de 488 mortes, em 2015, para 97 óbitos, em 2016.
Os resultados em relação à chikungunya são positivos. Há apenas um caso autóctone (registrado no Estado) confirmado neste ano, contra os 1.086 casos em 2016, entre autóctones e importados. Não existem casos registrados de zika neste ano. No ano passado, houve 4.086 casos registrados; quanto à febre amarela, foram constatados três óbitos em decorrência da doença neste ano.
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Anselmo Dequero | MTB 29.034
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