São Paulo intensifica prevenção contra a febre amarela

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A febre amarela é uma doença de gravidade variável; quadro típico apresenta período de infecção e período de intoxicação.

SÃO PAULO – As secretarias do Meio Ambiente e da Saúde irão manter o fluxo de notificação para casos suspeitos de primatas infectados nas unidades de conservação ambiental. A vacina contra a doença está disponível na rede pública e deverá ser tomada 10 dias antes de viagens para áreas consideradas de risco. A intenção é garantir maior agilidade na identificação de possíveis casos.

O 2º secretário do Poder Legislativo, deputado Edmir Chedid (DEM), garantiu que a Secretaria do Meio Ambiente deverá acompanhar as unidades de conservação, como parques e sítios de proteção ambiental localizados em áreas de risco, a fim de identificar brevemente qualquer epizootia (situação de adoecimento ou óbito de um ou mais primatas não humanos, como os macacos).

“A relação desses locais está disponível no portal do governo do Estado (https://goo.gl/8Dk2lE). Caso seja detectada a presença de animais doentes ou mortos, a Secretaria irá notificar o plantão médico do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) da Secretaria da Saúde. Este, por sua vez, irá acionar os profissionais para coleta de material a ser destinado à análise laboratorial”, disse.

A secretaria ambiental também irá auxiliar na disseminação de orientação aos visitantes desses espaços verdes quanto à imunização. Ambas as secretarias recomendam que o público utilize repelentes e não alimente animais desses locais. “Em demais áreas verdes e espaços públicos, as medidas de prevenção competem primordialmente aos municípios, conforme preconiza o Sistema Único de Saúde (SUS)”, complementou Edmir Chedid.

Imunização
Como a imunização é a principal forma de evitar a infecção pela doença, a proteção é fundamental, sobretudo para pessoas ainda não vacinadas ou que receberam apenas uma dose há mais de 10 anos. Para reforçar os estoques dos postos, o Centro de Vigilância Epidemiológica de São Paulo distribuiu, um mês trás, uma grade extra com 235 mil doses para todo o Estado.

O principal alerta é destinado aos viajantes, que devem tomar a vacina 10 dias antes da viagem, no mínimo, sobretudo aqueles com destinos turísticos para áreas de risco de infecção, como regiões silvestres, rurais ou de mata.

A vacina também é indicada para toda a população residente em áreas de risco a partir dos nove meses de idade, com a administração de dose de reforço aos quatro anos. Devido aos casos silvestres constatados no interior de São Paulo em 2016, está recomendada a imunização a partir de seis meses de idade nas regiões onde houve epizootias, como São José do Rio Preto, Ribeirão Preto e Barretos.

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Anselmo Dequero | MTB 29.034
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