Parlamentar exibi camiseta da campanha fornecida por entidades de assistência à saúde pública com atuação no interior.
SÃO PAULO – O 2º secretário do Poder Legislativo, deputado Edmir Chedid (DEM), reiterou nesta quarta-feira, 30/9, a importância do Outubro Rosa, campanha instituída em nível mundial a fim de alertar a comunidade a respeito do câncer de mama, conscientizar sobre a necessidade do autoexame, além de destacar a importância da prevenção e do diagnóstico precoce da doença.
Durante o mês, o parlamentar lembrou que diversos órgãos e entidades de assistência social, inclusive a Secretaria da Saúde, irão promover atividades alusivas à campanha. “As ações do governo do Estado receberam o apoio da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), que também irá realizar um trabalho direcionado aos seus servidores e colaboradores”, completou.
O Outubro Rosa foi criado no início da década de 1990, mesma época em que o símbolo da prevenção ao câncer de mama – o laço cor-de-rosa – foi lançado pela Fundação Susan G. Komen for the Cure e distribuído aos participantes da primeira ‘Corrida pela Cura’, realizada em Nova York (EUA). “Desde então, o gesto passou a ser repetido anualmente em diversos países”, afirmou.
Mais comum entre as mulheres, a maioria dos casos de câncer de mama tem sido diagnosticada em estágios bastante avançados. No Brasil, segundo Edmir Chedid, as taxas de mortalidade pela enfermidade continuam elevadas, exigindo cada vez mais atenção à necessidade do diagnóstico precoce, que, aliado ao tratamento adequado, possibilita melhores resultados ao paciente.
“O câncer de mama é causado pela multiplicação anormal das células da mama, que formam um tumor maligno. Os sintomas consistem em alterações na pele que recobre a mama, como abaulamentos ou retrações, inclusive no mamilo, ou aspecto semelhante à casca de laranja. Secreção no mamilo e nódulo endurecido e fixo no seio também são sinais de alerta”, disse o parlamentar.
Cuidados
A forma mais eficaz para detecção precoce da doença é a mamografia. Para o controle do câncer de mama, é recomendado que as mulheres na faixa etária entre 50 anos e 69 anos realizem mamografia a cada dois anos, mesmo que não tenham alterações. As mulheres devem ter suas mamas examinadas pelo médico como parte de seu exame físico; no exame clínico das mamas o profissional observa e apalpa as mamas na busca de nódulos ou outras alterações.
A mamografia é a radiografia da mama capaz de mostrar lesões em fase inicial e até muito pequenas (milímetros), permitindo, desta forma, a detecção precoce do câncer de mama. De acordo com a Secretaria da Saúde, o exame é realizado em um aparelho de Raio-X apropriado, conhecido como mamógrafo. Nesse aparelho, a mama é comprimida de forma a fornecer melhores imagens.
Fatores de Risco
Entre os fatores de risco estão a primeira menstruação precoce (antes dos 12 anos), a menopausa tardia (após os 50 anos), a primeira gravidez após os 30 anos ou não ter tido filhos e ter feito reposição hormonal pós-menopausa. O sedentarismo, excesso de peso, consumo de bebida alcoólica e exposição frequente a radiações ionizantes aumentam o risco de desenvolver a doença.
A hereditariedade é responsável por 10% do total de casos. Mulheres com história familiar de câncer de mama e ovário, especialmente se uma ou mais parentes de primeiro grau foram acometidas antes dos 50 anos, apresentam maior risco de desenvolver a doença. Ainda segundo a Secretaria, a mulher que possui um desses fatores genéticos tem risco elevado para câncer de mama.
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