Alvo da campanha são meninas de nove a 11 anos; durante a campanha, estima-se que 808,3 mil sejam imunizadas.
SÃO PAULO – A Secretaria da Saúde iniciou nesta quarta-feira, 9/9, a segunda fase da campanha de imunização contra o HPV (Papilomavírus humano) destinada às meninas entre nove e 11 anos de idade. A primeira etapa, realizada em março deste ano, vacinou 558 mil meninas segundo relatório da Secretaria encaminhado à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp).
De acordo com o deputado Edmir Chedid (DEM), a vacina distribuída na rede pública estadual previne contra quatro subtipos do HPV (6, 11, 16 e 18). Os subtipos 16 e 18 são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer de colo do útero em todo o mundo. “Trata-se de uma medida importantíssima que deve merecer toda a atenção dos pais ou dos responsáveis legais”, complementou.
O parlamentar, autor do Projeto de Lei 669/2015, que torna obrigatória e gratuita a vacinação contra o HPV à população masculina entre nove e 45 anos de idade (a proposta está em análise na Assembleia Legislativa), destacou ainda o alcance da primeira fase da campanha. “Em março, 58% do público-alvo no Estado recebeu a vacina, um dos maiores percentuais do país”, comentou.
Além dos postos e das Unidades Básicas de Saúde (UBSs), as doses da vacina contra o HPV também estão disponíveis gratuitamente em todos os Serviços de Atenção Especializada em HIV/Aids (SAE) e nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIEs), mediante apresentação de algum documento, a exemplo do exame confirmatório ou encaminhamento médico.
Sobre o HPV
O Papilomavírus humano é um vírus contagioso que pode ser transmitido com uma única exposição, por meio de contato direto com a pele ou mucosa infectada. Segundo a Secretaria da Saúde, sua principal forma de transmissão pode ocorrer por meio de relação sexual, mas também existe o contágio entre mãe e bebê durante a gravidez ou o parto na chamada transmissão vertical.
Inicialmente assintomática, a infecção por HPV pode evoluir para lesões de pele e mucosas, em alguns casos também ocasiona o surgimento de verrugas genitais. Quando não tratada corretamente, essas lesões podem evoluir para um quadro de câncer genital – como o câncer de colo de útero –, cuja doença tem como principais sintomas dores, corrimento ou sangramento vaginal.
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Anselmo Dequero | MTB 29.034 SP
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