Maioria dos pacientes com câncer de cabeça e pescoço é tabagista

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Incidência de câncer de cabeça e pescoço é menor entre as mulheres segundo levantamento realizado pelo Icesp.

SÃO PAULO – Dados obtidos pelo Instituto do Câncer (Icesp), ligado à Secretaria da Saúde e Faculdade de Medicina da USP, confirmam que 80% dos pacientes com câncer de cabeça e pescoço atendidos no hospital são ou já foram tabagistas. Do número total de pacientes, 60% são homens segundo relatório encaminhado ao 2º secretário do Poder Legislativo, Edmir Chedid (DEM).

O parlamentar explicou que entre as diversas formas da doença que podem ser desenvolvidas devido ao uso de cigarros estão as que se manifestam na região da cabeça e do pescoço. “Dos pacientes tratados no setor, 60% são acometidos por tumores localizados na boca e 40% na faringe ou laringe. Os dados apontam que a maior incidência está entre pessoas acima de 50 anos.”

O deputado Edmir Chedid explicou ainda que, além do tabagismo, o etilismo, consumo excessivo de álcool, também está associado ao desenvolvimento desse tipo de câncer. “O álcool, revelam os dados, tem uma relação expressiva com a doença. Cerca de 50% dos pacientes são etilistas”, complementa o parlamentar com fundamento na atividade realizada pelo Instituto do Câncer.

Os dados confirmam índices da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço (SBCCP), comprovando que o consumo das duas drogas pode aumentar em 20 vezes as chances de uma pessoa desenvolver esse tipo de tumor. “Em 2014, o Icesp fez 6,8 mil consultas, marca que representa o dobro de atendimentos do ano anterior, quando realizou 3,5 mil consultas”, concluiu.

Sintomas e Prevenção
O câncer de cabeça e pescoço compreende um grupo de neoplasias classificadas por localização, em áreas diretamente envolvidas com as funções de fala, deglutição, respiração, paladar, olfato e outros. Entre os sintomas estão manchas brancas na boca, lesão ulcerada ou com sangramento e cicatrização demorada, nódulos no pescoço, mudanças na voz ou rouquidão persistente.

Apesar de o grande número de casos, o potencial de prevenção da doença é alto, devido a sua relação inerente com o tabagismo e etilismo. Medidas simples como não fumar e nem consumir bebidas alcoólicas em excesso, além de dar preferência a alimentos pobres em gordura e ricos em fibras, ajudam a evitar o desenvolvimento dos tumores, revela Instituto do Câncer (Icesp).

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