Deputado Edmir Chedid disse que assunto deve ser tratado como “prioridade” pelas Assembleias Legislativas.
SÃO PAULO – O 2º secretário do Poder Legislativo, deputado Edmir Chedid (DEM), presidiu nesta segunda-feira, 13/4, o debate “Propostas de São Paulo para a Reforma Política”, promovido pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). O evento, realizado no Plenário Juscelino Kubitschek, também contou com a participação de parlamentares que integram a Comissão Especial da Reforma Política instituída pela Câmara dos Deputados.
As propostas que alteram a Constituição Federal quanto ao sistema político-eleitoral (PECs 344/13 e 352/13) começaram a ser discutidas pela Câmara dos Deputados há dois meses. Desde então, Edmir Chedid já defendia que o assunto também deveria ser tratado como sendo de “prioridade” pelas Assembleias Legislativas. “A partir desse debate, vamos elaborar uma carta de intenções com o resultado desse seminário para apresentarmos em Brasília”, disse.
O parlamentar destacou que a Assembleia Legislativa vai contribuir efetivamente para uma reforma política que modernize a atuação político-partidária e atenda aos anseios da sociedade por maior participação nesse processo. “Para se combater a corrupção, um dos meios eficientes ainda é o da reforma política. Por isso, atuamos em parceria com os deputados federais a fim de extinguirmos os caminhos que levam a esta prática condenável”, complementou.
As atividades promovidas pela Alesp contaram com a participação do deputado Marcelo Castro (PMDB/PI), relator da Comissão Especial da Reforma Política. “Este tema vem sendo discutido, pelo menos, há 30 anos. A necessidade de uma reforma política é consenso hoje no Congresso Nacional, mas existe um dissenso: que reforma fazer? As contribuições sobre o tema divergem muito, fato que torna quase impossível que haja uma concordância”, afirmou.
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Reforma Política
Entre os objetivos da reforma política estão o aperfeiçoamento dos mecanismos de representação democrática; o fortalecimento dos partidos como instrumentos de representação da sociedade, privilegiando seus conteúdos programáticos; a diminuição dos custos de campanha e influência do poder econômico; e a aproximação entre a classe política e a sociedade. “É preciso mudar o que está em vigor de forma clara e transparente”, concluiu Edmir Chedid.
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Anselmo Dequero | MTB 29.034 SP
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