Deputado Edmir Chedid é condecorado com Medalha MMDC

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O Deputado Estadual Edmir Chedid foi condecorado com a Medalha MMDC, destinada a personalidades que, de alguma forma, honraram ou prestaram serviços relevantes à sociedade do Estado de São Paulo ou à Revolução Constitucionalista. A solenidade foi realizada durante as comemorações do Dia da Juventude Constitucionalista, no dia 21 de maio, no Colégio Tobias de Aguiar, que fica na Rua Engenheiro César Polilo, 135, em São Miguel Paulista (zona leste de São Paulo). A Medalha MMDC foi criada pela Sociedade de Veteranos de 32 e oficializada em 14 de maio de 1962. Surgiu como forma de lembrar o movimento de oposição e em homenagem aos jovens Mário Martins de Almeida (Martins), Euclides Bueno Miragaia (Miragaia), Dráuzio Marcondes de Sousa (Dráusio) e Antônio Américo Camargo de Andrade (Camargo) – MMDC –, mortos no centro da cidade de São Paulo por partidários da ditadura, em 23 de maio de 1932. Edmir Chedid afirmou que a homenagem foi uma surpresa e que se sentiu honrado por ter recebido a medalha. “Fiquei muito surpreso quando fui comunicado que receberia a Medalha MMDC. Esta é uma das maiores homenagens do Estado de São Paulo, do qual estou honrado em ter sido lembrado”, comentou. A medalha foi entregue pelo presidente da Sociedade de Veteranos de 32, Gino Struffaldi, de 94 anos, durante a solenidade do “Dia da Juventude Constitucionalista”. De acordo com Struffaldi, a Revolução Constitucionalista de 1932, Revolução de 32 ou Guerra Paulista, foi o movimento armado ocorrido no Brasil entre julho e outubro de 1932 visando à derrubada do governo provisório de Getúlio Vargas e à instituição de um regime constitucional após a supressão da Constituição de 1891 pela Revolução de 1930. “A Revolução Constitucionalista foi a primeira grande revolta contra o governo de Getúlio Vargas e o último grande conflito armado corrido no Brasil. No total, foram 85 dias de combates, com saldo oficial de 934 mortos, embora estimativas não oficiais reportem até 2.200 mortos”, explicou Struffaldi.


Sociedade


Anos após o término dos combates, os participantes da revolta formaram a Sociedade de Veteranos de 1932, que foi oficializada somente em 1954. Entre as atividades promovidas está a escolha dos quatro membros do comando do “Exército Constitucionalista”, cargo simbólico com mandato de um ano. Além disso, a sociedade zela pelo Monumento Mausoléu do Soldado Constitucionalista de 1932, no Parque do Ibirapuera, na zona sul da capital paulista. O museu abriga fotos, documentos, livros, objetos e recortes de jornais referentes à revolução. A sociedade também organiza e está presente em datas importantes, como 23 de maio, 9 de julho (início da revolução) e 2 de outubro (fim dos combates). Segundo a sociedade, cerca de 400 ex-combatentes ainda estão vivos.

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